A 6ª Marcha do Silêncio, promovida pelo Grupo Tortura Nunca Mais-Bahia, (GTNM-BA)

reuniu neste 1 o neste de abril de 2025, parentes, amigos, lideranças de partidos e

entidades dos movimentos sociais para lembrar os mortos e desaparecidos políticos

vítimas da ditadura militar que, há 61 anos, instalou-se no Brasil, perdurando até 1985.

Com o tema 1964 - Ainda Estamos Aqui!, o ato político-cultural teve início na Praça da Piedade, em Salvador, seguido de caminhada até o Campo da Pólvora, onde os participantes foram recebidos pela Orquestra NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia).

Integrante do GTNM-BA, Diva Santana, ao ler o nome de cada morto ou desaparecido,

ressaltou que alguns corpos não foram devolvidos às famílias e que não serão

esquecidos, "a luta por cada um deles vai continuar”. A Marcha do Silêncio, afirmou

Sirlene Assis, presidenta do GTNM-BA, "reafirma o compromisso com a memória, a

verdade e a justiça, para que não se repitam os absurdos e atrocidades da ditadura

militar no Brasil. Este ano, tem um simbolismo ainda maior, pois estamos vendo

muitas ameaças à democracia por setores da extrema-direita.

O ato, que contou com a presença do assessor especial do Ministério dos Direitos

Humanos e da Justiça, Nilmário Miranda e de Felipe Freitas, Secretário de Justiça e

Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH-Ba), teve o apoio do Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos da Bahia, da Abraspet-Associação Brasileira dos

Anistiados Políticos do Sistema Petrobrás e demais Empresas Estatais, do Juspopuli-

Escritório de Direitos Humanos, centrais sindicais; e partidos políticos.